Em 2003, aos 78 anos, May de Lencquesaing, então proprietária do renomado Château Pichon Longueville Comtesse de Lalande, um Grand Cru Classé de Pauillac, Bordeaux, adquiriu a propriedade Glenelly, parte da fazenda original Ida’s Valley, concedida em 1682 por Simon van der Stel. Inspirada nos colonos huguenotes franceses que chegaram à região 300 anos antes, decidiu substituir os pomares por vinhedos, concretizando seu sonho de criar uma vinícola próspera, que aproveitasse ao máximo os solos e o microclima do vale, ao mesmo tempo em que impulsionava o desenvolvimento econômico local. Assim, Glenelly Estate renasceu. O selo de 1783 nos rótulos dos vinhos representa quase 250 anos da família no mundo do vinho, desde que seu antepassado, Elie Miailhe, recebeu o título de "corretor real de vinhos". Hoje, May de Lencquesaing mantém essa tradição junto com seus netos.
Desde a infância, imersa nos vinhedos de Bordeaux, May sempre buscou explorar a diversidade de terroirs ao redor do mundo. Ao visitar Stellenbosch, teve a certeza de que era ali que queria iniciar uma nova jornada fora da França. Após explorar diversas vinícolas, viu em Glenelly Estate um enorme potencial e decidiu investir, acreditando na qualidade dos solos, no microclima e no futuro do vinho sul-africano, além de querer dar continuidade ao legado francês na região. Com confiança no país e em seu povo, sua visão sempre foi transformar Glenelly em uma vinícola de classe mundial, produzindo vinhos premiados que unem força, elegância e equilíbrio.
Lady May é o vinho ícone da Glenelly, criado em homenagem à sua proprietária lendária, May de Lencquesaing. Elaborado com os melhores componentes bordaleses da safra de 2019, apresenta aromas intensos de frutas negras, com toques de mocha e cedro, além de paladar frutado, taninos aveludados e final longo e refinado. A safra foi marcada por um inverno frio e úmido que restaurou a umidade do solo após a seca de 2018, seguido por uma primavera fresca e clima instável durante a floração, resultando em cachos soltos e bagos pequenos. O verão teve maturação irregular, uma onda de calor em fevereiro que acelerou a colheita das variedades precoces, e chuvas no fim do mês que atrasaram a colheita das variedades tardias. A vinificação incluiu colheita manual, fermentação natural com pouca extração e maceração prolongada, seguida de 24 meses de amadurecimento em barricas francesas de 300L — primeiro com os componentes separados (30–40% barricas novas) e depois, após o corte, com 75% de barricas novas. O blend final é composto por 75% Cabernet Sauvignon, 10% Cabernet Franc, 10% Merlot e 5% Petit Verdot.
Estilo: Vinho Tinto
País: África do Sul
Região: Stellenbosch, Western Cape
Uvas: 75% Cabernet Sauvignon, 10% Merlot, 10% Cabernet Franc e 5% Petit Verdot
Amadurecimento: 24 meses em barricas de carvalho francês
Pontuações: 96 Tim Atkin
Certificações: Integrity & Sustainability (SWSA)
Álcool: 14,6%
Volume: 750ml
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